domingo, 6 de janeiro de 2008

Gabriel na revista Troppo


Leia a reportagem da edição de hoje (domingo dia 06 de janeiro) na revista Troppo do jornal O Liberal.
No caso do universitário Gabriel Leão, de 30 anos, que começou a praticar o skateboard na década de 1990, influenciado por revistas publicadas na época que divulgavam a prática da modalidade em nível nacional. 'As revistas incentivavam a molecada a andar mesmo, pois investiam em pôsteres, álbuns de figurinhas e toda a espécie de estratégia que criasse ídolos nacionais e internacionais', destaca ele que costuma praticar o skateboard aos finais de semana, nos espaços prediletos para as manobras, que são as praças, escadarias, corrimãos e ladeiras das ruas.

Apesar de ter participado de diversos torneios em nível amador, Gabriel ressalta que não tem condições de investir profissionalmente na carreira porque precisaria ir para os grandes pólos do skateboard, seja nacional ou internacional. 'Como fizeram muitos colegas meus, como o paraense Augusto 'Formiga' que foi para a Califórnia. Meus compromissos familiares, principalmente com meus filhos, me impedem de ir para São Paulo ou Porto Alegre, que são os pólos nacionais, ou mesmo para fora do país. Mas pretendo fazer isso por experiência quando os meninos estiverem mais crescidinhos'.

Todavia, Gabriel está confiante no crescimento do esporte em Belém depois que foi criada a Federação Paraense de Skateboard e algumas associações do ramo, além da construção da primeira pista adequada à modalidade, com previsão de ser inaugurada no início deste ano. 'E principalmente com a mudança de mentalidade dos praticantes que estão se organizando e percebendo que devem ser mais participativos e ter postura, tanto perante a sociedade como perante seus patrocinadores, mídia e tudo que é ligado à divulgação e evolução do esporte', avalia.

Gabriel defende também que as políticas públicas estejam voltadas para o esporte, com o efeito de levar a modalidade para todas as esferas sociais, até porque, segundo ele, a prática do skate tem crescido na periferia da cidade nos últimos anos e os governantes precisam estar atentos a isso. 'Hoje as parcerias em nível estadual e municipal são muito enfatizadas pelos organizadores do esporte. O que quero dizer é que talvez, no futuro, meus netos possam viver profissionalmente e com tranqüilidade, sendo respeitados como profissionais de skateboard, sem ter que sair daqui de Belém', torce o estudante.

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